A governadora Raquel Lyra queria virar de vez a página de todo tumulto provocado pela tramitação do projeto do fim das faixas salariais de PMs e bombeiros na Assembleia Legislativa (Alepe), encerrando o assunto que o expurgo do PL do Governo. Mas a questão da segurança ainda a assombra.
Mais uma vez ela bate na porta ao lado da governadora, quando o carro da sua vice, Priscila Krause foi baleado no sábado à tarde no Parnamirim, numa tentativa de assalto. Priscila não estava no carro, o bandido foi ferido e capturado, mas são detalhes de um problema muito maior, que é a dificuldade de achar a fórmula mudar essa rotina que tem levado medo à população e desgaste à imagem da gestora.
Governadora atua para melhorar a segurança
A governadora tem atuado para tentar reverter os índices negativos na questão da segurança. Tem participado de reuniões de monitoramento com os comandantes das policiais, tem investido em equipamentos, aprovou o reajuste para PMs bombeiros. Mas nada disso tem mostrado um resultado prático na queda dos índices.
No início da sua gestão, o então governador Paulo Câmara cansou de dar prazos para os números voltarem a cair. Saiu do Governo com o Pacto pela Vida caindo pelas tabelas e resultados sofríveis.
Raquel, ao apresentar o Programa Juntos pela Segurança, estabeleceu uma meta ousada de redução de 30% no número de homicídios e outros crimes. Mas os números só fazem crescer. E o pior: sem sinais de mudança de panorama, como mostra o episódio do carro de Priscila Krause.
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