Quando as urnas foram abertas, ao final do primeiro turno das eleições de 2022, a classe política e os jornalistas não tinha ideia de quem era aquele que chegou na oitava posição entre os deputados estaduais eleitos. O nome Gilmar Junior dizia pouco. Aos poucos detalhes da sua eleição foram aparecendo. Enfermeiro e professor, ele trabalhou sua candidatura entre seus companheiros de categoria e nas redes sociais. Após o primeiro ano de seu mandato, diz já estar ambientado na Assembleia Legislativa, onde diz haver pouca briga e muito diálogo. O oposto do que ocorre com o Executivo. Gilmar criticama falta de interlocução da governadora.
“Acho que (a governadora) Raquel (Lyra) tem que se abrir mais para o diálogo. Eu não sei o que Raquel passou nessa vida política dela. Ela já tem muita experiência política, mas eu percebo que há algumas travas no modo de Raquel governar. Mesmo quando, por exemplo, um deputado se coloca à disposição para dialogar e conversar, eu percebo uma resistência”, avalia Gilmar Junior.
Nesta entrevista ao editor do marciodidier.com.br, ele destaca que teve um ano bem produtivo, com mais de 150 proposições apresentadas, sendo que 10 delas já viraram leis.
“(Na Alepe) Dá para fazer muita coisa para o povo mesmo. Sou um dos deputados que mais escreveu projetos de lei. Então, é bem empolgante, porque você começa a estudar todas as problemáticas do povo. Não só da saúde, que sempre foi minha pauta prioritária, mas começa a entender sobre moradia, sobre emprego, sobre informalidade e isso dá um gás. Isso torna um trabalho do parlamentar emocionante”, destacou Gilmar Junior.
Eleições 2024
Sobre as eleições do próximo ano, o deputado afirma que vai trabalhar para levar representantes da sua categoria para as esferas de poder. Quer formar o que ele denominou a “Bancada da Agulha”, com os enfermeiros.
“O papai aqui tá on para a política aí, para as prefeituras, mas por hora tô exclusivamente focado em eleger meus colegas da enfermagem para esses cargos de vereança e prefeitura”, explica o parlamentar.
