A semana que passou foi de intensa articulação do prefeito reeleito do Recife, João Campos. Sem ainda ter assumido o segundo mandato, coisa que ocorre na próxima quarta-feira (1º/1), o gestor pavimenta, com ações, o caminho para disputar o Governo em 2026.
Na montagem da equipe, vários sinais foram deixados. A começar pelo sucessor no comando da Prefeitura do Recife, em caso de afastamento do prefeito para disputar o Governo do Estado. O vice-prefeito eleito Victor Marques foi colocado na estratégica pasta de Infraestrutura, uma vitrine que dá a visibilidade necessária para que ele se torne conhecido com mais facilidade.
Para evitar problemas de continuidade na gestão, o gestor manteve o esqueleto da gestão e as mudanças feitas trouxeram de volta à PCR nomes com trabalho reconhecido nas gestões do PSB, como Alexandre Rebêlo.
Na montagem da equipe, tratou de amarrar os partidos aliados, como o PDT, MDB, União e o PT, partidos que deverão marchar com o gestor, caso ele seja candidato ao governo do Estado em 2026.
Candidatura irreversível de João?
Na Prefeitura do Recife e mesmo no PSB é difícil encontrar alguém que duvide da candidatura de João Campos. Afirmam que ele já esticou a corda demais para recuar. Por isso todo o empenho em formatar essa engenharia de conciliar interesses políticos, mas mantendo a preocupação de garantir a equipe azeitada, mesclando juventude com os cabeças brancas, para ajudar Victor Marques, quando ele assumir efetivamente o comando da PCR, entre março e abril de 26. Tudo pensado, mostrando que o prefeito reeleito não tira 2026 da cabeça nem um minuto sequer.
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