Reunião da APEL debate papel das academias de letras no país
A Academia Pernambucana Evangélica de Letras (APEL) realiza, nesta segunda-feira (26), às 19h, uma nova edição de sua reunião mensal com palestra da jurista e professora Margarida Cantarelli, abordando o tema “A importância de uma academia de letras”. O encontro ocorrerá no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP), localizado na Rua do Hospício, 130, no centro do Recife.
Margarida Cantarelli é doutora em Direito, professora da Faculdade de Direito do Recife e membro da Academia Pernambucana de Letras. É também membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e da Academia Brasileira de Ciências Morais e Políticas. Em 2003, tornou-se a primeira mulher a integrar o Conselho Nacional de Justiça, e exerceu funções como procuradora do Estado de Pernambuco e consultora jurídica do Senado Federal.
Segundo a programação divulgada, a palestra será voltada à reflexão sobre o papel das instituições acadêmicas na preservação da memória literária, no incentivo à produção intelectual e na valorização do patrimônio cultural brasileiro.
Relevância histórica e educacional
As academias de letras surgiram no Brasil inspiradas na tradição francesa, com destaque para a fundação da Academia Brasileira de Letras em 1897. Essas instituições têm como missão preservar a língua portuguesa, fomentar a literatura nacional e promover a formação de leitores e escritores.
Em Pernambuco, além da APEL, a atuação de academias como a Academia Pernambucana de Letras e o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco é reconhecida por seu papel na formação de acervos documentais, incentivo à pesquisa e estímulo ao debate intelectual.
O evento é aberto ao público e integra o calendário de atividades da APEL, voltadas à difusão do pensamento cristão e evangélico por meio da literatura e do conhecimento histórico.