No dia a dia, as notícias negativas são potencializadas e as positivas, muitas vezes, passam despercebidas, tratadas com menos atenção do que deveriam. Desde o início do ano, o futebol tem gerado um sem número de fatos e matérias negativas, por causa das torcidas organizadas. O Governo do Estado foi bombardeado de todas as formas. Criticavam a falta de capacidade de conter esses vândalos travestidos de torcedores. No sábado (6) e nesta quarta-feira (10) tivemos dois jogos grandes no Recife, com público gigante no estádio e nenhum caso de violência grave ocorreu. Ponto para a área de segurança do Governo.
Na final do Campeonato Pernambuco, entre Sport e Náutico, no último sábado (6), a Arena de Pernambuco recebeu público recorde. Mais de 45,5 mil torcedores estiveram presentes para acompanhar a partida.
A Polícia Militar reforçou o efetivo para garantir a tranquilidade do espetáculo, colocando mais efetivo dentro do campo. No setor do estádio em que costuma ficar a Torcida Jovem, colocou duas fileiras de policiais sentado no meio da arquibancada. O resultado foi de uma final sem contratempos.
Nesta quarta-feira, o Sport enfrentou o Ceará, na mesma Arena de Pernambuco, pela Copa do Nordeste. Os dias que antecederam o jogo foram de muita tensão. Usando o exemplo em que o ônibus do Fortaleza foi atacado pela Torcida Jovem, os cearenses tentaram tirar a partida do Estado. Não conseguiram. Pediram que fosse com portões fechados. Não conseguiram. Fizeram todo o tipo de artimanha para tumultuar o ambiente.
Mas único tumulto relacionado ao Ceará nos últimos dias foi na final do campeonato daquele estado, no sábado (6), em que os jogadores trocaram socos e voadoras com os atletas do Fortaleza. O campo de jogo virou praça de guerra. É o feitiço virando contra o feiticeiro.
Em Pernambuco, o confronto pela Copa do Nordeste, assim como na final do Campeonato Pernambucano, foi tudo na maior tranquilidade, provando que a estratégia da PM funcionou plenamente. Quem ganhou com isso foram os torcedores de verdade, que puderam acompanhar o seu time sem o risco de estar no meio de uma briga das organizadas, que só vão para tumultuar o ambiente, deixando o futebol em segundo, terceiro palnos.