O prefeito do Recife e presidente nacional do PSB, João Campos, declarou ser contrário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e à anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A posição foi tornada pública após críticas sobre o voto favorável dos deputados federais do PSB em Pernambuco, entre eles o líder da bancada, deputado Pedro Campos, irmão de João, que depois admitiu o erro.
Segundo o prefeito, a decisão tomada na Câmara foi interna da bancada e não teve sua orientação direta. “Eu não votei nem orientei a nossa bancada em relação a isso. A bancada decidiu de forma interna, pela liberação, entendendo que era necessário para, no passo seguinte, derrotar a anistia”, explicou.
Atuação no Senado
João Campos afirmou que, ao tomar conhecimento de que o texto incluía a possibilidade de blindagem para presidentes de partidos, interveio para alterar a posição da bancada para que votasse contra esse item. “Quando eu soube que tinha um absurdo de querer incluir presidente de partido, de forma imediata, eu fiz uma intervenção pedindo que todos os deputados da nossa bancada votassem contrários a isso e foi feito de forma unânime”, disse.
O prefeito também ressaltou ter alinhado a posição do PSB com o Senado. “Já falei com o líder do Senado, o senador Cid Gomes, e no Senado, de forma unânime, nós vamos dar 100% dos votos contra a PEC da Blindagem”, afirmou.
Posição contrária
Campos reforçou que a posição nacional do PSB será de rejeição tanto à PEC quanto à proposta de anistia. “Eu sou contra a PEC da Blindagem e sou totalmente contrário à anistia. E tenho certeza que essa é uma posição que também contempla o nosso partido”, concluiu.
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