Daniel Coelho quer construir 5 mil moradias populares

Daniel participou de sabatina e falou da questão habitacional

Combater o déficit habitacional do Recife para diminuir a desigualdade social. Essa é a prioridade do candidato à Prefeitura do Recife pela coligação Recife Levado a Sério (PSD/PP/Podemos/Federação PSDB-Cidadania/PRD/Mobiliza), Daniel Coelho. A declaração ocorreu durante sabatina realizada nesta quinta-feira (22), durante o Jornal da Tribuna 1ª edição. A entrevista foi conduzida pelos jornalistas Moab Augusto, apresentador do noticiário, e Fernando Rêgo Barros, diretor de jornalismo da emissora.

Daniel Coelho anunciou que a política habitacional do seu plano de governo prevê duas frentes: a construção de 5 mil moradias populares e a contratação de imóveis, que serão alugados até que as famílias recebam definitivamente suas casas.

“A gente não pode chegar para um morador de uma palafita e dizer: olha, espera três anos para a gente lhe tirar dessa situação. Então, ao mesmo tempo que a gente vai promover a construção de moradias nós vamos também fazer, junto com a iniciativa privada, a contratação emergencial dos imóveis. Com a iniciativa, será possível abrir dez mil vagas de novas moradias ao longo de quatro anos”, explicou.

Outra prioridade destacada foi a ampliação dos serviços de atendimento odontológico e psicológico. “Somente 30% das mulheres grávidas no Recife têm acesso a tratamento de saúde bucal. A gente quer colocar uma rede de apoio odontológico para 100% da cidade. Essa tem que ser uma prioridade da gestão, assim como os problemas da saúde mental”, afirmou o candidato.

Daniel fala sobre questão dos morros

Daniel Coelho criticou ainda o baixo investimento da atual gestão na infraestrutura voltada para as áreas de morro do Recife.

“Apenas 13% dos recursos que estão destinados à proteção das encostas e dos morros foram utilizados ou efetivados. Então, tem dinheiro, tem recurso. O que está faltando é dar prioridade. Lembrando, inclusive, que o primeiro ato do atual prefeito, ao assumir a gestão do seu antecessor foi diminuir o orçamento de geomantas pela metade. Ele diminuiu e só foi retomar as ações de proteção dos morros depois que a gente teve aquele infeliz episódio em Jardim Monte Verde, na divisa com Jaboatão, o que infelizmente não volta atrás. As vidas ali perdidas não voltam, mas a gente precisa cuidar do futuro e preparar a cidade para as chuvas que a gente sabe que vêm todo ano”, pontuou.

Daniel Coelho argumentou que é preciso cuidar do centro do Recife para atrair o turista. “O Centro, que já teve a sua pujança, hoje parece uma cidade fantasma. Eu fui secretário de turismo e a gente conseguiu, em um ano e meio, resgatar o turismo de Pernambuco, mas no Recife a gente continua a ter dificuldade. Por quê? Porque a orla está mal cuidada, está mal iluminada. Então, se a gente não resgata a qualidade de vida para o Recife, a gente também não resgata para o turismo. E a gente sabe que o turismo tem uma imensa capacidade de gerar emprego e renda em todos os setores”, completou Daniel Coelho.

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SOBRE O EDITOR
Márcio Didier

Márcio Didier é jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco, com passagens pelo Jornal do Comércio, Blog da Folha e assessoria de comunicação

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