A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa impôs uma derrota à governadora Raquel Lyra. Com a manobra , que trocou o seu represente no colegiado, a oposição conseguiu os cinco votos necessários para aprovar o substituto da deputada Gleide Ângelo ao projeto que prévia a extinção das faixas salariais de PMs e bombeiros até 2026. Alteração proposta por Gleide antecipa em um ano, para 2025, o fim das faixas. A matéria agora segue a tramitação nas comissões, antes de ser votado no plenário.
O resultado positivo para a oposição começou a ser desenhado com a destituição do líder do PL na casa, Nino de Enoque, e a escolha de Alberto Feitosa para o cargo. Com isso, Feitosa determinou a retirada de Renato Antunes da comissão, assumindo a vaga. Com isso, os críticos do projeto original passaram a ficar com cinco votos, contra quatro que defendiam o projeto original.
A sessão da CCLJ estava prevista, inicialmente oara está terça-feira (40). Mas, em virtude do feriado do Dia do Trabalho, na quarta-feira (1°) foi antecipada para esta segunda-feira (29).
Durante a sessão, a relatora do projet9, Débora Almeida, defendeu a rejeição do proposta de Gleide Ângelo. Disse ser inconstitucional, por criar despesas para o Executivo, fato contestado pelos deputados Diogo Moraes, Joel da Harpa e Alberto Feitosa.
Do lado de fora da sala de sessões, policiais militares e bombeiros acompanhavam atentamente cada lance da sessão, sendo municiados de informações pelos representantes da categoria, que tiveram autorização para entrar.
Quando o deputado Romero Albuquerque anunciou o seu voto a favor da proposta de Gleide Ângelo, a própria deputada e o Joel da Harpa correram para o lado de fora do prédio da Alepe para festejar com os PMs e bombeiros.
“Conseguimos essa vitória, mas já vamos desmobilizar, porque ainda tem a tramitação em outras comissões e no plenário”, destacou Joel da Harpa, na escadaria do prédio que dá acesso ao prédio do plenário da Alepe.