Demorou 22 dias, mas finalmente a Polícia Civil começou a prender integrantes da Torcida Jovem, acusado do ataque ao ônibus do Fortaleza, que deixou jogadores feridos e o Sport punido com oito jogos com os portões fechados. Equipe do Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE), sob comando dos delegados Raul Junges e Paulo Moraes, ambos da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva, cumpriram desde cedo cumprem sete mandados de prisão e outros sete de busca e apreensão, dentro da operação denominada Hooligans.
A ação é uma resposta ao ataque contra o ônibus da Fortaleza. Testemunhas afirmaram que cerca de 80 a 100 pessoas que estiveram envolvidas no atentado com bombas e pedras atiradas por pessoas que estavam “vestidos de amarelo”, deixando seis jogadores do time cearense feridos, que precisaram ser encaminhados ao hospital.
Apesar de o ataque ter acontecido a 6,5 quilômetros do estádio, o Sport passou a ser responsabilizado pela ação dos seus “torcedores”. O resultado disso foi a punição em primeira instância Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de jogar oito partidas com portões fechados – de competições organizadas pela CBF, como Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série B.
A ação da polícia, para que os autores fossem presos, vinha sendo cobrado. Seria uma forma de tentar atenuar a pena do time pernambucano, que já cumpriu a primeira partida da punição.
A expectativa é que a prisão de acusados ajue o Sport a reduzir a pena na segunda instância da justiça desportiva.