A governadora enviou o projeto de lei da governadora Raquel Lyra que planeja a extinção das faixas salariais de PMs e Bombeiros até 2026 e o teor da proposta tem causado preocupação entre as lideranças dos policiais militares e bombeiros, que levaram os questionamentos ao deputado estadual Alberto Feitosa. Eles questionam o prazo longo para a extinção das faixas e os índices de reajuste menores que a inflação prevista para 2024, 2025 e 2026. Estiveram presentes, no gabinete de Alberto Feitosa, representantes da Associação de Cabos e Soldados (ACS-PE) e da Associação dos Praças dos Policiais e Bombeiros Militares (ASPRA-PE)
“Nós vamos convocar os associados para participar da Audiência Pública que será realizada na Assembléia Legislativa, no próximo dia 20.03 às 11h, e também vamos procurar as Comissões da Assembleia Legislativa para reforcar a preocupação da categoria e pedir que aprovem as emendas dos parlamentares ao Projeto de Lei apresentado pelo Governo”, adiantou Luis Carlos Torres, presidente da Associação de Cabos e Soldados.
O presidente da Aspra-PE afirma que o sentimento na tropa é de frustração.
“O sentimento da categoria é de decepção. Uma promessa de campanha de 2022 que gerou uma expectativa que agora se frustra com esse Projeto da governadora enviado a Assembleia Legislativa” , disse José Roberto, presidente da Aspra-PE
O deputado Alberto Feitosa apresentou emendas ao projeto de lei apresentado pelo Governo pedindo a execução imediata para 30, 60 e 90 dias. O parlamentar lembrou que a inflação de 2023 passou de 4,60% e a categoria não teve qualquer reajuste salarial e que a estimativa do IPCA para este ano é de 3,80% de inflação e de 3,51% em 2025.
Enquanto isso, o projeto de lei que a governadora apresenta é de reajuste escalonado de: 3,50% em junho de 2024, 3,50% em junho de 2025 e 3% em junho de 2026.
“Fiquei muito satisfeito ao ver a mobilização e inicativa da categoria para se fazer cumprir uma promessa de campanha. Temo muito que se a Polícia Civil entrar de greve, a Polícia Militar e o Bombeiros também parem”, destacou Alberto Feitosa.