Um dia depois da reunião dos grupos eleitorais do PSB e PT, em Brasília, o prefeito do Recife, João Campos, afirmou que esse primeiro encontro foi expositivo e não deliberativo. No entanto, afirmou que o interesse perceptível das direções nacional, local, é de harmonia.
“O Brasil deu um recado muito claro nas urnas. As forças progressistas brasileiras têm que construir uma capacidade de construção coletiva, de frentes, frentes amplas. Então é isso que a gente quer”, destacou João Campos, após a apresentação das atrações da Festa da Virada.
Vice-presidente do PSB, Campos lembrou que petistas e socialistas consolidaram uma aliança importante, com a eleição do presidente Lula e de Geraldo Alckmin e que o PSB foi “parte fundamental de apoio, de construção, de governança disso’.
“Não é uma discussão só do Recife, Rio, Porto Alegre, Natal, Vitória. É uma discussão de todas as cidades. E aí, como se faz na política, você vai buscando construir os consensos. É um processo dinâmico. Como diz Marina Silva, que na política você faz no gerúndio, né? Você nunca fez ou tá pronto. É, estou construindo, estou fazendo”, avaliou João Campos.
Projetos
Sobre a reunião, o prefeito do Recife acrescentou que nessa primeira fase foi debatida as capitais brasileiras. Um a um foi passado o projeto de cada partido, das legendas da base do presidente Lula, como é que esses partidos estão.
“Foi a primeira reunião, não uma reunião deliberativa, uma reunião expositiva. Vão ter outras. O segundo passo é discutir nas cidades que tem segundo turno, se não falha a memória são 97 cidades no Brasil. Daí vai ser o passo seguinte. Mais uma vez apresentar o cenário de cada um e depois vai a questão de decisão, né, de apoio num canto, apoio noutro, candidatura própria…”, finalizou João Campos.
