Lembra daquela vereadora de Arcoverde, que, ao discursar na tribuna da Câmara Municipal, disse que uma mãe, por ter um filho com deficiência, tinha sido “castigada por Deus’. Pois bem. Zirleide Monteiro (PTB) publicou um vídeo nas redes sociais em que renuncia ao mandato. Disse que a decisão é fruto de uma reflexão sobre os “acontecimentos recentes, dos quais já nos retratamos publicamente hoje”.
O que parece ser uma atitude nobre, diante da declaração bizarra e absurda, pode esconder, na verdade, uma estratégia para escapar da cassação e, consequentemente, a perda dos direitos políticos por oito anos.
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“Agradeço de coração o apoio recebido e ressalto que continuaremos juntos na caminhada por dias melhores para nossa Arcoverde. Nos últimos sete anos utilizamos nosso mandato sempre em favor da população e das pessoas mais necessitadas, com dezenas de projetos de leis voltados às pessoas deficientes mulheres LGBTQIAP+ e às minorias. Tenho a consciência tranquila de que cumprimos nosso papel”, destacou a vereadora Zirleide Monteiro, no vídeo de 1 minuto e 33 segundos.
Por fim, anuncia que entregou a renúncia do mandato.
‘Como vereadora, em favor do povo, quero comunicar a cada um de vocês o meu afastamento. Estou encaminhando à Câmara de Vereadores ofício comunicando a renúncia do meu mandato. Agradeço desde já a todos os eleitores amigos e familiares que nos confiaram por duas vezes essa oportunidade. Vamos seguir em frente sempre com Arcoverde nosso povo no coração. Obrigada Arcoverde”, concluiu Zirleide Monteiro.
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