O transporte aéreo brasileiro deve encerrar o ano com 130 milhões de passageiros, o maior volume já registrado no país e acima dos níveis observados antes da pandemia. A projeção é do Ministério de Portos e Aeroportos, com base no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), atualizado com dados consolidados até novembro.
Entre janeiro e novembro, a aviação comercial movimentou mais de 117 milhões de passageiros, um crescimento de 9,3% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho reflete a ampliação da oferta de voos e a recuperação sustentada da demanda por transporte aéreo no mercado nacional e internacional.
Nos voos domésticos, foram comercializados 91,9 milhões de assentos, número 8% superior ao do ano passado. Já o transporte aéreo internacional apresentou avanço mais intenso, com 25,8 milhões de passageiros até novembro, crescimento de 13,6% na comparação anual.
Crescimento da aviação
O Relatório de Demanda e Oferta da Anac reúne informações sobre quantidade de passageiros, assentos ofertados e taxas de ocupação, indicadores usados para medir o nível de atividade do setor aéreo. Segundo os dados, o aumento da oferta acompanhou a expansão da demanda, evitando gargalos operacionais e permitindo a ampliação das rotas atendidas no país.
Em três anos, o número de passageiros transportados no Brasil aumentou em mais de 30 milhões, patamar equivalente a duas vezes a movimentação anual do Aeroporto Internacional de Brasília, um dos maiores terminais do país em volume de passageiros.
Silvio destaca economia
O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, atribuiu o desempenho do setor às condições econômicas e às políticas públicas adotadas nos últimos anos.
“Este crescimento é um reflexo da economia do Brasil, das políticas públicas do Governo Lula que promovem o desenvolvimento socioeconômico do país. Em três anos, tivemos 30 milhões de passageiros a mais no transporte aéreo. Isto é duas vezes a movimentação anual do Aeroporto Internacional de Brasília”, afirmou.

