Com o ano eleitoral se aproximando, as definições começam a ficar claras nos municípios. Em Camaragibe já tem até prazo para a escolha de quem vai ser o candidato da prefeita Doutora Nadegi, que não pode mais disputar: ela já definiu que em janeiro o nome já estará definido, para que possa rodar o município e buscar alianças.
E opções não faltam. Cinco nomes são colocados como possíveis candidatos da situação: o vice-prefeito, Délio Júnior; o presidente da Câmara, Renê Cabral, além dos secretários Antônio Amato (Saúde), Bosco Silva (Articulação Política) e Diego Cabral (Serviços Públicos). Os dois últimos participaram do evento que marcou o lançamento do novo parque de contêineres de Suape, nesta segunda-feira (16) e não perderam tempo. Conversaram com políticos, com o ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), tiraram fotos com a governadora Raquel Lyra. Tudo na construção dos nomes.
Para a escolha, a prefeita vai, lógico, se basear em pesquisas. Mas adotará outros critérios, como a desenvoltura dos nomes nas ruas, o poder de articulação, e por aí vai.
Ela quer repetir o sucesso da estratégia que levou o seu filho, João de Nadegi, à Assembleia Legislativa. Para se ter uma ideia de como foi correta a articulação, o prefeito de Olinda, Professor Lupércio, tentou por duas vezes sem sucesso eleger a sua esposa para a Alepe, em que pese o município ter o terceiro maior colégio eleitoral. Apesar de ter nove mil votos a menos, João foi eleito, pois escolheu um partido, o PV, que oferecia um caminho mais tranquilo rumo à cadeira da Assembleia.