Com menos de um ano de nova gestão, a administração do prefeito Severino Ramos parece não ter encontrado o rumo. Como se não bastassem os problemas do município, que são muitos e de toda a ordem, o gestor simplesmente alijou o vice Felipe Andrade das decisões. E faz questão de deixar claro que ele não é bem-vindo nos eventos oficiais.
O caso mais recente ocorreu na última terça-feira (11), durante a inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil Professora Edivande Gouveia dos Santos (Cemedi). Ao entregar o equipamento, a gestão omitiu da placa de inauguração o nome do vice. Na peça, aparece apenas o nome do prefeito Severino Ramos (PSD) e do secretário de Educação, Gilberto Sabino. Uma deselegância sem sentido.
O desconforto foi externado pelo próprio Felipe Andrade, em vídeo publicado nas redes. sociais. “Obrigado, Senhor, por tudo. E quero agradecer hoje, um agradecimento especial, a um fato que ocorreu, na inauguração do Cemedi da creche lá em (bairro da) Aurora, onde não teve o nome do vice-prefeito na placa. Isso aí é uma coisa, assim, que eu acho que não vou nem falar de lei, na realidade. Porque isso pouco interessa, neste momento. Quero agradecer a todos os envolvidos”, colocou o vice de Paulista no Instagram.
Transição em Paulista
O mais insano nessa história de isolamento de Felipe Andrade é que foi ele quem cuidou da transição. Foi ele que coletou dados e apontou os caminhos para que o município pudesse respirar financeiramente. Lógico que nada foi seguido. Até porque é corrente em Paulista que dois assessores ligados ao prefeito são os responsáveis pela principais e desastradas ações da gestão, como colocar um guitarrista como secretario de Imprensa.
A sensação é que nada funciona em Paulista. Que tudo é decido pelo fígado, e não pela razão e por pessoas que não têm qualquer conhecimento de gestão ou experiência com a máquina pública. É muito desmantelo.
Ou o prefeito Ramos toma as rédeas da gestão, ou vai acabar, como os últimos gestores do município, repudiados pela população e que só encontram sobrevida na política por causa dos sucessores, que conseguem ser piores.
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