O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) cobraram, neste domingo (29), explicações do Governo de Pernambuco após o segundo caso, em uma semana, de afundamento do trem de pouso de uma aeronave na pista do Aeroporto de Fernando de Noronha. O episódio mais recente envolveu um avião da Gol Linhas Aéreas, que seguia para São Paulo e precisou desembarcar passageiros e tripulação após ficar preso no asfalto.
O MPor e a ANAC voltaram a manifestar preocupação com os recorrentes incidentes na pista e no pátio de manobras do terminal, destacando os riscos à segurança operacional e a necessidade de um cronograma claro para a execução das obras de requalificação. Em ofício enviado em 22 de junho, logo após o primeiro afundamento, o ministério solicitou informações sobre a infraestrutura do aeroporto, mas não obteve resposta da administração estadual, responsável pela manutenção e melhorias no local.
Até o momento, o Governo de Pernambuco não apresentou manifestação oficial nem detalhes sobre a programação das obras no terminal de Fernando de Noronha. A gestão estadual é a responsável direta pela execução dos serviços de requalificação.
Apesar do incidente, não houve feridos, e a aeronave foi liberada para decolagem após a adoção de medidas emergenciais para garantir a segurança da operação.
Ministério destaca compromisso com a aviação civil
O MPor e a ANAC reafirmaram o compromisso com a segurança da aviação civil e reforçaram o pedido por esclarecimentos sobre as condições estruturais do aeroporto. Ambos os órgãos federais aguardam resposta oficial do Governo de Pernambuco com o cronograma das intervenções necessárias.
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