O prefeito do Recife, João Campos, fecha o ano com as suas contas eleitorais da campanha à reeleição aprovadas pela Justiça Eleitoral sem ressalvas. Ainda nesta semana, veio a confirmação de que a prestação de contas do então candidato pelo PSB transitou em julgado.
O histórico de campanhas passadas mostra que não é comum postulantes a cargos majoritários terem as suas contas eleitorais aprovadas sem ressalvas. Mas João Campos conseguiu a total regularidade dos recursos arrecadados e aplicados durante a eleição.
Para ter as contas aprovadas, é preciso apresentar os documentos obrigatórios da campanha dentro do prazo e assegurar que as movimentações financeiras atendam com rigor às normas da Resolução nº 23.607 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Se houver indício de irregularidade na prestação de contas, a Justiça Eleitoral pode requisitar, diretamente ou por delegação, informações adicionais, além de determinar diligências específicas para a complementação dos dados ou para o saneamento das falhas, com a perfeita identificação dos documentos ou elementos que devem ser apresentados. O prazo para cumprir essas diligências, tanto para partidos quanto para candidatos, é de três dias contados da data da intimação, sob pena de perda de prazo (preclusão) caso ele não seja atendido.
Em caso de falha, impropriedade ou irregularidade em relação à qual não se tenha dado ao prestador de contas prévia oportunidade de manifestação ou complementação, o responsável pela análise deve notificá-lo.
João Campos foi eleito no primeiro turno
João Campos foi reeleito em 6 de outubro deste ano, conquistando 78,11% dos votos válidos (725.721 votos), a maior votação entre todas as eleições realizadas na cidade, superando os 66% dos votos válidos do ex-prefeito Pelópidas Silveira nas eleições municipais de 1955.
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