As disputas em segundo turno em Olinda e em Paulista serão acirradas. Além das disputas locais, envolve outras questões que chegam até o cenário eleitoral de 2026. E onde tem acirramento, tem militâncias mais arriscas.
No primeiro turno, no domingo passado (6), o candidato do PSB em Paulista, Junior Matuto, com a filha pequena no braço, foi alvo de ataques no seu local de votação. Algo inadmissível. Política é palco de debate, não de agressão.
Quem vive na política sabe que esse tipo de ataque não parte do comando da campanha adversária. Muitas vezes são pessoas que querem mesmo tumultuar o ambiente, sem se preocupar com as implicações, inclusive eleitorais, para os seus candidatos.
Se no primeiro turno o acirramento foi grande em Olinda e Paulista, a tendência é de a temperatura subir ainda mais. Principalmente pelo fato de as duas cidades já terem uma política de enfrentamento mais duro.
O papel dos candidatos nas eleições
Aí é que entram em cena os personagens mais importantes das disputas. Vinicius Castello (PT) e Mirella Almeida (PSD), em Olinda, e Ramos (PSDB) e Junior Matuto (PSB), em Paulista, têm que chamar à responsabilidade a militância e elevar o nível do debate.
Se isso não for feito, novos episódios certamente vão ocorrer. Perde quem agride, perde a população, perdem as eleições e perde o processo eleitoral como um todo. Ou seja, os agressores não ganham nada com isso, muito embora acreditem que estão ganhando.
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