Mais um debate em São Paulo, mais uma nova confusão provocada pelo candidato do PRTB à prefeitura da principal capital brasileira, Pablo Marçal. Desta vez, o ex-coach foi expulso do debate do Flow faltando 10 segundos para o fim de suas considerações finais, após discutir com o moderador Carlos Tramontina por desrespeitar seguidamente as regras do debate.
Na sequência da expulsão, o cinegrafista e sócio de Marçal, Nahuel Medina, acertou um soco no marqueteiro do prefeito e Candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Duda Lima, que ficou ensanguentado e teve que levar seis pontos no rosto. Por causa da confusão, cinco viaturas da polícia foram ao local e o que seria um debate de ideias, acabou na 16º Delegacia de Polícia.
É inaceitável que a necessidade de lacrar nas redes impeça a discussão dos problemas imensos de São Paulo. Em todos os encontros, Marçal usa da provocação e agressões verbais a sua estratégia de embate, assim como fazia em suas palestras como coach.
Cadeirada em outro debate
Foi por esse estilo que ele acabou levando uma cadeira do também candidato Datena, após chamá-lo de “arregão” e que não era “homem” para lhe dar um soco, como ameaçou no debate anterior. Nesse caso, o ex-coach forjou uma gravidade no seu estado de saúde que não encontrou respaldo na realidade. Foi socorrido numa ambulância, e depois admitiu que não precisava de nada disso.
Cada um adota a estratégia que achar mais conveniente para alcançar o seu objetivo. Mas dentro do respeito aos adversários. Levar o caos aos debates só interessa a quem ou não tem conteúdo ou aposta na anarquia para conquistar uma parcela do eleitorado revoltada com os políticos. Nos dois casos, quem perde é o eleitor.
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