A greve das prefeituras, marcada para esta quarta-feira (30) em todo país, ganhou um aliado de peso. Um dia depois de o presidente Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, participar do 6º Congresso Pernambucano dos Municípios, da Amupe, no qual defendeu pressão dos prefeitos para reveter a queda do Fundo de Participação dos Municípios, a Mesa Diretora anunciou a suspensão das atividades na quarta em solidariedade aos gestores.
Com o slogan “Sem FPM não há pão”, todas as prefeituras do Estado devem fechar as portas nesta quarta-feira. Com a decisão da Alepe, não haverá reuniões das comissões permanentes da Casa nem sessão plenária no Legislativo Estadual. Ficam mantidas as atividades administrativas e a solene prevista na agenda.
O movimento “Sem FPM não há pão” é liderado pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). No congresso da instituição, nesta segunda-feira (28), o presidente da Alepe, Álvaro Porto, cobrou mobilização de todas as instâncias políticas em socorro às prefeituras. O parlamentar defendeu uma “rápida solução”, a partir da iniciativa de deputados e senadores.
“Tem que ser feito algo com urgência. Os municípios estão quebrados e não aguentam mais esse sofrimento. Temos que unir as bancadas federal e estadual, além dos senadores, e lutarmos juntos por essa causa. A Alepe está solidária e engajada na luta dos municípios. Prefeitos e prefeitas contam com nosso total apoio. A quebradeira dos municípios significa sofrimento para a população”, destacou Álvaro Porto, presidente da Assembleia.
Para o primeiro-secretário da Alepe, deputado Gustavo Gouveia, o momento é de unir forças em favor dos municípios.
“A Casa de todos os Pernambucanos não pode ficar de fora desse movimento. A queda no repasse desses recursos prejudica diretamente a população e impacta em vários setores como saúde, educação, infraestrutura e demais áreas do desenvolvimento das cidades”, alerta Gustavo Gouveia.
