Raquel eleva tom e mira João Campos durante visita de Lula

A governadora Raquel Lyra partiu para o ataque. Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pernambuco, ela subiu o tom e, diante de uma plateia que lotava a grande tenda montada na entrada da Refinaria Abreu e Lima, mandou um recado como se falasse apenas para uma pessoa, o prefeito do Recife e pré-candidato ao Governo do Estado, João Campos. “Eleições são no ano que vem e se disputam na urna, mas agora é hora de cuidar do povo. É hora de fazer Pernambuco e o Brasil crescerem, mas sem deixar ninguém para trás”, disparou Raquel, empunhando uma bandeira de Pernambuco, recebida momentos antes de um assessor na frente do palco, levantando a plateia, que vibrou com a postura da gestora..

Celebrando 47 ano nesta terça-feira (2), a governadora lembrou que tomou café com os filhos e que dedicaria o restante do dia ao presidente. Além do anúncio de investimentos na Refinaria Abreu e Lima, o presidente entregará uma barragem em Cupira. “No tempo de Deus, Ele permitiu que estivéssemos aqui. Eu e o senhor (presidente Lula) estamos podendo trabalhar por este povo, gerando oportunidade e esperança”, disse Raquel, que recebeu o presidente na Base Aérea e seguiu para a agenda com ele. Ao encerrar a fala, ela pediu para tirar uma foto com e a bandeira de Pernambuco.

A atitude da governadora repetiu o tom de embate que já vem adotando há alguns meses nas agendas públicas, elevando a voz no discurso e, por vezes, subindo em cadeiras: “Porque sou baixinha”, costuma dizer. Coincidentemente essa nova postura foi adotada pela primeira vez num ato do Ouvir para mudar, em Ouricuri, em 14 de agosto. Nesse mesmo dia, o presidente Lula visitava o Recife e o prefeito João Campos alfinetou a gestora pela ausência. “meu pai sempre recebeu o senhor, presidente”.

João celebrou Lula

Antes do discurso de Raquel, o prefeito do Recife discursou por dois minutos e disse agradecer a Deus por Lula ser pernambucocano. “A história do nosso estado é uma antes e depois de Lula. A decisão de trazer a Refinaria em Pernambuco, de garantir a geração de emprego, de renda, de oportunidade, é uma decisão que se não fosse um nordestino, pernambucano, na presidência do Brasil, certamente não estaríamos vivendo esse momento”, destacou.

Para João Campos, que foi a Brasília nesta segunda-feira (1º) para retornar ao estado no mesmo avião do presidente, a ampliação da capacidade operacional da refinaria simboliza mais do que um investimento econômico – representa a concretização de oportunidades de trabalho, renda e esperança para as famílias pernambucanas. Ele ressaltou que a decisão de retomar e expandir obras como a da unidade de refino de petróleo só foi possível porque o Brasil tem em seu comando um presidente “nordestino e pernambucano”.

“Cresci vendo o meu pai participar dessas obras e sei o quanto isso parecia improvável para quem torcia contra, mas Lula fez e Pernambuco avançou. (…) Esse avanço (da ampliação da operação da Refinaria Abreu e Lima) não fortalece apenas Suape, mas toda a economia do estado e impacta diretamente no Recife”, pontuou João Campos, ao lembrar do legado do ex-governador Eduardo Campos, seu pai..

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SOBRE O EDITOR
Márcio Didier

Márcio Didier é jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco, com passagens pelo Jornal do Comércio, Blog da Folha e assessoria de comunicação

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