A 37ª Feira do Bordado Manual de Passira (Febomap) registrou, neste sábado (29), novas ações de estímulo à economia criativa, com a presença da governadora Raquel Lyra. A gestora visitou os estandes, conversou com artesãs e reafirmou que o setor integra a estratégia estadual de geração de renda. O evento ocorre no Agreste Setentrional e segue até este domingo (30), com apoio do Governo de Pernambuco. A economia criativa reúne atividades baseadas na produção cultural e no conhecimento, gerando receita a partir da criação e da identidade local.
“A Feira do Bordado mostra a força de quem faz do artesanato uma identidade viva do nosso Estado. O Governo de Pernambuco está aqui para fortalecer essa cadeia produtiva, gerar emprego e renda. Esta é a segunda vez que venho aqui abraçar os empreendedores e fortalecer aquilo que temos de mais nobre, que é a nossa cultura”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
A agenda contou com a presença da vice-governadora Priscila Krause e do prefeito de Passira, Severino Silvestre, além de prefeitos de municípios da região.
Estandes e produção autoral
A Febomap reuniu alamedas temáticas, programação cultural e ações voltadas à profissionalização das artesãs. A feira é considerada um dos principais eventos do artesanato têxtil do Agreste, setor tradicional na geração de postos de trabalho no município.
Para a bordadeira Hilda Tenório, de 63 anos, natural de Passira, o evento amplia o alcance da produção local. “Já faz mais de 30 anos que eu participo. A gente produz bordados e tendo uma feira dessa a gente já sabe que vai vender para conseguir renda”, relatou.
O prefeito de Passira destacou os efeitos da parceria com o Estado na infraestrutura local. “Só temos a agradecer. Agora temos duas cozinhas comunitárias e temos o prestígio da gestão estadual aqui na feira. O Governo do Estado representa Pernambuco com ação e determinação”, disse Severino Silvestre.
Bordado como referência regional
O deputado estadual Aglailson Victor avaliou que a participação crescente de artesãs e visitantes demonstra a consolidação da atividade no Agreste. “A cada ano que passa, a gente se surpreende que a festa está maior, mais organizada, com mais artesãos. Isso mostra que a cultura do bordado manual que carrega o nome de Passira, pelo Brasil afora, está cada vez mais forte”, afirmou.
O bordado manual é uma atividade de baixo custo de produção e forte intensidade de trabalho, o que contribui para ampliar a renda familiar no interior do Estado. Segundo dados do setor artesanal nacional, esse tipo de atividade costuma gerar até quatro vezes mais postos de trabalho por unidade produtiva do que segmentos industriais tradicionais.
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