A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, visitou nesta terça-feira (21) o Porto de Xangai, o maior do mundo em movimentação de contêineres, como parte da missão internacional que busca ampliar parcerias econômicas e logísticas. Acompanhada de secretários e técnicos do Governo do Estado, a gestora apresentou os diferenciais competitivos e o potencial do Complexo Industrial Portuário de Suape, destacando sua posição estratégica no Atlântico Sul.
Atualmente, o Porto de Xangai é o principal hub logístico global, conectado a mais de 700 portos em 200 países. “Tivemos hoje a oportunidade de apresentar a infraestrutura e os números do Porto de Suape, iniciando as relações com o Porto de Xangai, que opera mais de 350 rotas internacionais de carga. Foi uma rica troca de experiências para atrair mais investimentos para Pernambuco”, afirmou Raquel Lyra.
Busca por rota fixa com a China
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, destacou que uma das metas da missão é estabelecer uma rota direta entre Pernambuco e a China. “O Porto de Xangai integra várias cadeias produtivas, sobretudo a automotiva. Conhecemos o maior operador logístico automotivo do mundo e abrimos a possibilidade de um pacto de irmandade entre nossos portos para atrair linhas permanentes da China para Suape”, explicou.
Durante a visita, a comitiva pernambucana conheceu setores operacionais do Porto e se reuniu com representantes da Haitong Logística, responsável pelo maior terminal de carga e descarga de automóveis da China.
Energia e inovação em pauta
Além da visita técnica, Raquel Lyra participou de reuniões com empresas dos setores de energia, logística e aviação, discutindo a produção do SAF (Sustainable Aviation Fuel) — combustível sustentável para aeronaves — a partir da biomassa produzida em Pernambuco.
Missão internacional segue até a Dinamarca
A agenda em Xangai segue até esta quarta-feira (22). De 23 a 28, a governadora cumprirá compromissos na Dinamarca, nas cidades de Copenhague e Sønderborg, com foco em fortalecer parcerias já existentes e atrair novos investimentos em sustentabilidade e transição energética.
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