Uma semana após assumir interinamente a presidência do PT ppor quatro meses, o senador Humberto Costa afirmou que a questão da queda de popularidade do presidente Lula começará a ser revertida em breve, com algumas medidas que vão tramitar, entre elas a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Humberto também descartou disputar o comando do PT no PED de julho. Humberto disse que seu foco é a reeleição para o Senado. Ele também mostrou desconforto ao ser questionado sobre o apoio do PT a Raquel Lyra ou João Campos na disputa pelo Governo do Estado em 2026. Também respondeu à provocação de Miguel Coelho, de que ele não trazia recursos para pernambuco
Sobre a questão da popularidade de Lula, Humberto disse acreditar que a situação começará a ser revertida em breve, pois o Governo está investindo em comunicação para dizer o que está fazendo e, também, será impulsionada por medidas que vão tramitar no Congresso Nacional. Entre as principais apostas do governo está a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, proposta que beneficiará principalmente trabalhadores de classe média e média baixa.
Humberto Costa destacou que o governo está focado em fortalecer políticas públicas de impacto direto na população. “Agora é o momento da colheita”, afirmou Humberto, referindo-se à implementação de projetos estruturantes, como investimentos em infraestrutura e expansão de programas sociais. Um dos exemplos citados pelo governo é a ampliação do programa Pé-de-Meia, que agora também incentiva a formação de professores.
Humberto destaca medidas de impacto
Duas iniciativas econômicas devem ganhar força no Congresso nos próximos meses. Além da isenção do IR para quem recebe até R$ 5.000, o governo também avalia a redução da jornada de trabalho sem impacto nos salários, focando no modelo 6×1. Ambas as propostas têm potencial de mobilização política e devem envolver movimentos sociais e parlamentares.
Humberto Costa acredita que essas medidas contribuirão para a melhora da percepção do governo. “A população começará a sentir os efeitos das políticas econômicas”, declarou o senador.
Estratégias políticas para 2026
No campo político, Humberto Costa descartou disputar a presidência da sigla no Processo de Eleição Direta (PED). “Meu foco é a reeleição para o Senado”, afirmou. Ele também demonstrou desconforto ao ser questionado sobre uma possível aliança do PT com Raquel Lyra ou João Campos na eleição estadual de 2026.
No cenário nacional, lembrou que o PSD indicou interesse em lançar candidatura própria à Presidência, apesar de integrar o governo Lula e ocupar três ministérios. Para o PT, a prioridade é fortalecer a base no Congresso e consolidar alianças regionais.
Resposta a críticas e desafios internos
Humberto Costa também respondeu à crítica do ex-prefeito Miguel Coelho, que afirmou que ele não trazia recursos para Pernambuco. O senador rebateu, destacando sua atuação em favor do estado, elencando as verbas que enviou para pernambuco. “Como eu não quero antecipar esse debate eleitoral, eu não vou dizer que ele é um bolsonarista, que depois de mais uma eleição quer mudar o seu discurso. Não vou fazer essa colocação”, provocou o senador.
Internamente, o PT se prepara para a disputa pela presidência nacional da legenda. Entre os cotados para o comando do partido estão Rui Falcão e Edinho Silva, favorito dentro da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB).
Apesar dos desafios, o presidente interino do PT avalia que o partido continua coeso na defesa das agendas econômica e social do governo Lula.
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