Noronha recebe aviões turbojato, em operação emergencial

Avião turbojato da Latam aterrisou na manhã desta quarta-feira, no Aeroporto de Noronha Foto Acervo ATDEFN

Fernando de Noronha voltou a receber um avião turbojato nesta quarta-feira (12), em uma operação emergencial para resgatar passageiros afetados pela suspensão da Voepass. A autorização foi concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) após a conclusão das obras na faixa central da pista do Aeroporto Governador Carlos Wilson, realizadas pela Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) de Pernambuco. As intervenções receberam um investimento de R$ 60 milhões do governo estadual.

“Nosso governo já investiu R$ 60 milhões na pista do aeroporto de Noronha e hoje comemoramos o retorno de aviões turbojato pousando na ilha como resultado de um trabalho conjunto entre o Governo de Pernambuco, o Ministério de Portos e Aeroportos e iniciativa privada. Essa retomada significa a garantia do direito de ir e vir com segurança dos moradores de Noronha, mas também um aumento significativo do turismo sustentável na ilha”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.

O voo foi operado pela Latam Brasil, que solicitou permissão para utilizar aeronaves Airbus A319 e A320neo para transportar passageiros que ficaram sem opção de saída da ilha após a paralisação da Voepass. Desde outubro de 2022, Noronha não recebia aviões a jato devido às condições da pista, com os voos regulares limitados a modelos turboélice da Azul e da Voepass.

A reestruturação do Aeroporto de Noronha

O secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, Diogo Bezerra, destacou a importância das obras para a reestruturação do aeroporto. “A conclusão dessa etapa da reforma foi fundamental para garantir a segurança das operações aéreas e permitir que a ilha pudesse voltar a receber aeronaves a jato. Seguimos trabalhando junto à Anac para que os voos comerciais com os aviões tubojato ocorram de forma regular”, afirmou.

As obras na pista, finalizadas em janeiro, foram essenciais para que a ANAC pudesse avaliar a retomada das operações com jatos. A liberação total dos voos comerciais com esse tipo de aeronave dependerá da validação final do órgão regulador.

Foto: Acervo ATDEFN

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SOBRE O EDITOR
Márcio Didier

Márcio Didier é jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco, com passagens pelo Jornal do Comércio, Blog da Folha e assessoria de comunicação

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