A bancada do PSB na Assembleia Legislativa (Alepe) comunicou que Waldemar Borges será o líder do blocão que a legenda forma juntamente com o Republicanos e o PSOL. Com isso, estão formados os grupos que definirão até a quinta-feira (13) a composição das comissões da Casa. Os times estão montados, mas como em política um dia é uma eternidade, há quem diga, na Alepe, que tudo pode acontecer até o prazo final das as indicações aos colegiados. Inclusive nada.
Pelo que está colocado hoje, a Casa está dividida em quatro grupos: o blocão do governo (PSDB, PRD, União Brasil, Solidariedade e a Federação PT/PV/PCdoB) tem 21 deputados; o liderado pelo PSB, 15; o PP, 8; PL, 5 e MDB, 1.
Mas essa configuração deverá mudar. Com o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho, que esteve reunido com o prefeito do Recife, João Campos (PSB), assumindo o União Brasil no Estado, como foi confirmado pela legenda nesta segunda-feira (11), o partido deve abandonar o blocão governista. Há quem acredite, inclusive, que migraria para o agrupamento liderado pelo PSB.
Nesse caso, ainda no campo da especulação, sem qualquer base factual, criaria uma situação non sense. O partido da líder do Governo na Casa, Socorro Pimentel, passaria a integrar o bloco da oposição.
De toda a forma, a saída do União Brasil de onde está promove uma rearrumação interessante nas comissões. Criaria, então, outra situação inusitada. O PL, que no início da da atual gestão fazia parte do Governo Raquel, mas que hoje é rejeitado formalmente, que fique claro, pelos lados, seria uma espécie de tertius, com poder de definição nos colegiados da Casa.
Dias agitados na Alepe
Tudo isso é especulação sobre o que pode ocorrer nos próximos dias, agitando os corredores da Alepe com conversas e negociações que, quem sabe, mudarão a correlação de forças na Casa, dando muito poder a quem melhor se articular. Tudo isso tem um pano de fundo: a eleição pelo Governo do Estado em 2026.
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