O candidato da coligação Recife Levado a Sério (PSD/PP/PODEMOS/Federação PSDB-Cidadania/PRD/Mobiliza), Daniel Coelho, criticou duramente as gestões do PSB no Recife e em Pernambuco, responsabilizando os últimos anos de governo de Geraldo Júlio, Paulo Câmara e João Campos pelos problemas enfrentados pela capital.
Daniel destacou que, durante os mandatos de Geraldo Júlio e Paulo Câmara, tanto na prefeitura, quanto no estado, pouco foi feito para resolver os problemas crônicos do Recife.
“Geraldo Júlio deixou a cidade nas mãos de João Campos, que agora tenta enganar as pessoas com marketing. Eles estão no poder há mais de 12 anos e o que vemos é uma cidade com sérios problemas que foram maquiados por uma forte campanha de publicidade. O desafio é fazer as pessoas refletirem e enxergarem o Recife sem os filtros das redes sociais e da propaganda oficia”, critica.
Na sabatina na Rádio Folha FM, conduzida pelo radialista Jota Batista, com a participação da jornalista Betania Santana e do cientista político Hely Ferreira, Daniel apontou a saúde básica como prioridade, defendendo parcerias emergenciais com a iniciativa privada. “No decorrer do mandato, ajustaremos a rede de saúde para que ela se torne autossuficiente”, promete. Ele também propôs a ampliação da cobertura odontológica para gestantes e a criação do programa “Sorriso Feliz” para estudantes da rede municipal, visando à prevenção de problemas de saúde bucal desde cedo.
Daniel vê falta de investimento no transporte público
No transporte público, Daniel destacou a ausência de investimentos por parte da atual administração e se comprometeu a priorizar melhorias no sistema, em parceria com o Governo do Estado. “O Recife é a única capital que não investe em transporte público e isso precisa mudar”, afirmou.
A Guarda Municipal armada na capital, uma pauta defendida por Daniel, também foi mencionada. “Vamos capacitar e armar a nossa guarda. O município precisa fazer a sua parte”, completa.
Daniel também criticou a gestão da iluminação pública, ressaltando que apenas 50% dos recursos arrecadados com a taxa de iluminação são investidos em melhorias, e condenou o baixo investimento em habitação, com apenas mil unidades entregues nos últimos anos, enquanto a prefeitura gasta milhões em publicidade. “Isso evidencia a falta de prioridade com questões essenciais para a população”, apontou.
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