Ivan Moraes condena descaso da PCR com agremiações e cobra criação de passarela para a cultura popular

Com o mandato voltado, entre outros setores, à cultura, o vereador Ivan Moraes (PSOL), aproveitou o primeiro discurso na tribuna da Câmara Municipal do Recife após o Carnaval para condenar o que classificou de “descaso” da Prefeitura do Recife com o desfile das agremiações da cultura popular durante os festejos de Momo.

Após identificar pessoalmente uma série de problemas no local reservado para os desfiles, o vereador cobrou, entre outros pontos, a criação de uma passarela fixa que atenderia não apenas as agremiações carnavalescas, mas também as quadrilhas durante os festejos juninos.

“No carnaval, eu tiro pelo menos uma tarde, pelo menos uma noite, para assistir o desfile das agremiações da cultura popular, que esse ano felizmente voltou para Dantas Barreto, lugar importante, lugar dela, ou lugar que costumava ser dela, mas algumas coisas precisam ser resolvidas. O descaso da Prefeitura com a cultura popular começa na programação, que nem divulgada é. (Disponibiliza) Uma passarela ainda pequena e as arquibancadas não chegam até o final. Então, a pessoa que vai assistir ao desfile, vê quando a agremiação passa, mas não vê a evolução, porque a arquibancada não chega lá. O que seria resolvido rapidamente com um telão”, destacou Ivan Moraes.

O vereador apontou ainda problemas de som, uma vez que nem mesmo o microfone utilizado no desfile das agremiações funcionava bem.

“A gente tem um palco tão bonito no Marco Zero, a gente tem um som tão bom no Marco Zero, por que a cultura popular é tratada de qualquer jeito? No início do desfile das agremiações da cultura popular, o único som disponível é um microfone sem fio, cujo alcance não chega no início. Então, se você está no final, na arquibancada, você não ouve o início do desfile. E quando você está no início do desfile, você não vê a evolução das agremiações quando chega na frente dos jurados”.

Passarela

Por razões como essas citadas, Ivan Moraes Filho defendeu a criação de uma passarela fixa para o desfile das agremiações.

“Já passou do tempo de o Recife ter uma passarela para a cultura popular que seria utilizada também para as quadrilhas no período junino, que não cabem mais no Sítio da Trindade. Seria um lugar específico, de qualidade, pronto para receber todas essas agremiações que são escanteadas pela divulgação da programação do Recife, e que fazem o carnaval ser o carnaval”, finalizou Ivan Moraes.

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SOBRE O EDITOR
Márcio Didier

Márcio Didier é jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco, com passagens pelo Jornal do Comércio, Blog da Folha e assessoria de comunicação

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