O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniu com representantes das principais empresas do setor aéreo com objetivo de encontrar soluções para baratear o preço dos bilhetes. Durante o encontro, Costa Filho destacou que as tarifas praticadas atualmente pelas empresas dificultam a democratização do transporte aéreo.
“Esses aumentos exorbitantes no setor têm prejudicado o bolso do povo brasileiro e nós não vamos permitir que o trabalhador pague caro para viajar”, destacou.
Interlocução
Desde o início do novo Governo Federal, o Ministério de Portos e Aeroportos vem mantendo constante interlocução com as empresas aéreas, a fim de discutir medidas que possam ser implementadas para reduzir os preços das passagens aéreas no Brasil. O ministro ressaltou que a diminuição da tarifa de transporte aéreo ajudará o país a avançar no desenvolvimento do Turismo.
“Este ano nós vamos ter um crescimento na aviação brasileira, saindo de 89 milhões de passageiros para quase 100 milhões”, acrescentou Silvio Costa Filho.
Compromisso
Após a reunião com o setor, Silvio Costa Filho concedeu entrevista coletiva aos jornalistas e esclareceu que as empresas aéreas se comprometeram a apresentar, nas próximas semanas, um plano concreto de redução dos valores das passagens a curto prazo.
“O que a gente tá buscando é o diálogo com todos os agentes do setor, porque são das diferenças que se constrói as convergências”, apontou Silvio Costa Filho.
Medidas
O titular do MPor também reforçou que o ministério tem trabalhado junto ao Congresso Nacional para aprovar medidas que possam incentivar o fomento da aviação nacional.
“Estamos buscando alternativas e fazendo um trabalho de convencimento com todos os agentes sobre a importância de termos tarifas mais baratas no país, como a aprovação do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) e o estímulo de crédito junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)”, concluiu Silvio Costa Filho.
Custos do setor
Os valores cobrados pelas passagens estão diretamente relacionados à estrutura de custos das companhias. Entre as ações que podem gerar redução no preço das passagens estão a queda no preço do combustível de aviação (QAv), responsável por 40% do preço da passagem, a diminuição do excesso de judicialização das relações de consumo nesse setor, a redução (ou não elevação) da tributação incidente sobre a aviação civil e, por fim, o estímulo à concorrência e à entrada de novas empresas aéreas no mercado brasileiro, que já está em andamento.