Investimentos em turismo no Vale do São Francisco na pauta da Sudene

Para fortalecer o turismo no Nordeste, representantes da Sudene participaram da Feira Internacional de Turismo de Gramado (Festuris), no Rio Grande do Sul, na busca por investimentos para a região. O superintendente Danilo Cabral e o diretor de Gestão de Fundos e Incentivos, Heitor Freire, cumprem agenda de reuniões com potenciais investidores, visitas institucionais e rodadas de conversas com operadoras e empresários.

“O turismo é um vetor estratégico de desenvolvimento do Nordeste. Temos ativos – cultura, história, belezas naturais, serviços e gastronomia – que atraem pessoas a nos visitar. Isso gera, de forma democrática, distribuição de renda e muitos empregos”, destacou Danilo Cabral.

Em agosto deste ano, o setor gerou, sozinho, 31,7 mil novos postos de trabalho e foi a segunda maior região do país a ofertar mais vagas, segundo dados do Ministério do Turismo.

Vale do São Francisco

Os gestores da Sudene também se reuniram com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, para tratar sobre o potencial turístico do Vale do São Francisco, área que abrange Pernambuco e Bahia, que, além do próprio Rio como ativo natural, há oportunidades na consolidação do Enoturismo.

“A Embratur tem um papel importante na articulação dos vários atores do turismo e nós pretendemos fortalecer o setor”, explicou Danilo Cabral.

Vinícolas

Existem sete vinícolas instaladas no Vale com potencial para ampliação de turistas. É responsável por 95% da uva de mesa cultivada no Brasil e, nos últimos anos, investimentos maciços em pesquisa e tecnologia têm permitido à região consolidar-se como importante polo produtor de vinhos. A região já responde por 15% do vinho fino elaborado no país. “O Rio Grande do Sul, que possui várias vinícolas com hotéis temáticos, é uma referência nesse ramo”, acrescentou o superintendente.

Financiamento

A Sudene, através de seus instrumentos de ação, financia investimentos no turismo dos 11 estados da sua área de abrangência. Além do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE) e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que têm linhas de financiamento para o setor, os empreendimentos podem buscar incentivos fiscais para implantação, diversificação, ampliação, modernização ou reinvestimento. Há a modalidade de redução de 75% do IRPJ e reinvestimento de 30% do IRPJ.

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SOBRE O EDITOR
Márcio Didier

Márcio Didier é jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco, com passagens pelo Jornal do Comércio, Blog da Folha e assessoria de comunicação

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