O que seria um programa agradável de sábado, terminou em raiva e prejuízo. Ao estacionar o carro nas proximidades do recém revitalizado Teatro do Parque, onde assistiriam à peça Tom na Fazenda, com o ator pernambucano Armando Babaioff, André Amorim e seu namorado foram abordados por um flanelinha, que pediu R$ 30 para garantir a “segurança”. Eles acharam o valor alto e pagaram R$ 10, afinal é uma via pública e não há qualquer obrigação de pagar, se não for Zona Azul e no horário determinado.
No final da peça, tiveram a ingrata surpresa de ver o retrovisor do carro completamente danificado. Na postagem de André no X (antigo Twitter), na qual relatou o caso, vários leitores escreveram histórias de constrangimento que passaram com guardadores de carros no Recife. Um deles informou que neste domingo, no Bairro do Recife, um flanelinha pediu R$ 20 para “olhar” o carro. André fez um boletim de ocorrência. Vamos ver no que dá.
- Em 2014, na gestão de Geraldo Julio, o então secretário municipal de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, anunciou o cadastramento de todos os flanelinhas que atuavam no Recife, o que começou a ser feito em 15 de dezembro de 2015.
- A intenção era evitar extorsão e violência. Mas a proposta ficou perdida no espaço e hoje integra a prateleira das ações prometidas e não realizadas.
Nove anos depois, os guardadores de carros estão cada vez mais agressivos e cobrando valores exorbitantes. E nada é feito para ordenar isso. Com a palavra a Prefeitura do Recife, que deseja revitalizar o centro da cidade, e o Governo do Estado, responsável pela segurança.
2 respostas
Não confio em andar na cidade do Recife. Lugares lindos , cultura para ser valorizada , mas a minha vida é mais importante . Não temos o poder público fazendo a sua parte.
Exatamente, professora. Tanto potencial como tem o Recife, mas o medo a transforma em uma cidade sem vida