Depois de uma disputa judicial, o presidente da Câmara Municipal de Bonito, Agreste do Estado, Paulinho de Devá, que estava afastado, reassumiu o cargo nesta terça-feira (22), em uma cerimônia que contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto. Também voltaram a ocupar cargos na Mesa Diretora os vereadores Adones Lagartão (vice-presidente), João Diniz (1º secretário) e Walter Maroja (2º secretário).
Os vereadores haviam sido afastados após ações judiciais que questionaram a legitimidade da eleição da Mesa, ocorrida em 17 de maio de 2022. O reconhecimento da legalidade do processo foi garantido por decisão anunciada Tribunal de Justiça de Pernambuco, no final de julho deste ano.
A cerimônia foi realizada na sede do Legislativo municipal, Casa Leônidas Vila Nova, e contou com a presença, além do presidente da Alepe, Álvaro Porto, do prefeito de Quipapá, Alvinho Porto; vice-prefeito de Pesqueira, Guilherme Araújo (Guila Xukuru); promotor de Justiça Adriano Camargo, vereadores, ex-vereadores, lideranças políticas e cidadãos e cidadãs de Bonito.
No discurso de posse, Paulinho de Devá agradeceu aos correligionários pelo respaldo e a presença e o apoio de Álvaro Porto. Destacou o reconhecimento da legalidade da eleição e do restabelecimento do direito e reiterou que foi eleito de forma honesta, seguindo todas as normas legais.
“Tiraram desta Casa o direito de ser presidida por quem foi eleito legalmente. Isso tudo porque não somos subservientes nem extensão de vaidades e agrados ao prefeito (Gustavo Adolfo). Fomos eleitos pelo povo e para servir ao povo” Paulinho de Devá – presidente da Câmara de Bonito
Álvaro Porto destacou a importância de a justiça ter sido feita e que, com o retorno de Paulinho ao comando da Câmara, quem ganha são os moradores de Bonito. Ressaltou que política não deve ser conduzida com perseguição a vereadores, mas com respeito a quem representa o povo no Legislativo.
“Bonito é um município turístico que precisa de obras de infraestrutura e a gente vê o contrário. É lixo nas ruas, pressão em cima de vereadores e o povo insatisfeito”, Álvaro Porto – presidente da Assembleia Legislativa.