Críticas à gestão de Raquel Lyra e referências à gestão de Eduardo Campos marcam o seminário do PSB em Gravatá
O encontro do PSB, realizado no sábado pela manhã, em Gravatá, foi feito sob medida para João Campos. Mas a mira não estava apontada para a disputa da reeleição, em 2024. Focava além, em 2026. Foram críticas diretas e indiretas à governadora Raquel Lyra, além de várias referências do Pernambuco de Eduardo Campos.
As críticas que eram feitas à gestão Raquel fora dos microfones foram levadas ao palco do evento nos discursos do secretário-executivo de Previdência, Wolney Queiroz (PDT) – “quando o presidente Lula libera verbas para Pernambuco é algo que foi plantado pelo PSB. (ela) Recebeu um estado de pé e planejado. Ela tentar trazer pra ela e não reconhece o que foi feito na gestão passada” –, e pelo deputado estadual Waldemar Borges:
“Assim como Lula respeita o voto dos pernambucanos que elegeram a governadora Raquel Lyra, pedimos também que os votos dos munícipes que elegeram nossos prefeitos sejam respeitados. Governadora, faça como Lula, respeite todos os prefeitos, independentemente das suas opções partidárias”.
No início da sua fala, João Campos fez uma provocação indireta, ao saudar os “prefeitos, ex-prefeitos e, quem sabe, futuros prefeitos”. Neste momento, citou José Queiroz, pré-candidato a prefeito de Caruaru, terra de Raquel Lyra. As famílias Queiroz e Lyra vivem uma relação mais de briga do que amor, em Caruaru.
Sobre as gestões de Eduardo Campos, várias citações em todos os discursos, além de vídeos. Mostrando como exemplo de gestão de um Pernambuco pujante.
Pelo tom dos discursos e formato do evento, o PSB está focado na disputa de 2026 – das últimas dez disputas pelo Governo do Estado, seis foram vencidas pelo partido – mesmo sabendo que antes tenha a disputa municipal.
