Quando o desvio de septo vira um problema

O debate sobre a cirurgia de desvio de septo voltou ao debate nas últimas semanas após a atriz e apresentadora Giovanna Ewbank compartilhar vídeo no Instagram para falar que estava longe das redes porque precisou fazer uma cirurgia no nariz para corrigir o desvio de septo. Ela afirmou que sofria com problemas respiratórios recorrentes há bastante tempo.

“Pela primeira vez em alguns anos estou conseguindo respirar com o meu nariz. Fiz uma cirurgia de desvio de septo e retirada de carne esponjosa. Já tinha retirado há 10 anos e voltei a respirar bem, mas depois a carne esponjosa voltou. De uns cinco anos para cá, a minha respiração voltou a ficar ruim. Eu estava tendo apneia. Acordei muitas vezes com falta de ar”, explicou Giovanna Ewbank no vídeo.

Mas o como identificar o problema e como é o procedimento para reparar o desvio?

O septo nasal é uma parede constituída por ossos, cartilagem e mucosas que separa uma narina da outra. O desvio pode ser um distúrbio congênito ou aparecer na infância, durante o desenvolvimento dos ossos da face. Também pode aparecer após processos inflamatórios, alérgicos, pós-cirúrgicos, infecciosos ou ainda decorrentes de traumatismos causados por acidentes, por exemplo.

“A cirurgia para desvio de septo é indicada quando a pessoa sente obstrução nasal. Nesses casos, a obstrução é pior em uma narina do que na outra, ou seja, um lado do nariz é sempre mais entupido que o outro. O procedimento é realizado por endoscopia, dentro do nariz, então por fora não fica nenhuma cicatriz”, explica a otorrinolaringologista Débora Bunzen, do Hospital Santa Luzia, integrante da rede Vision One.

O diagnóstico deve ser realizado pelo otorrinolaringologista. Vale lembrar que o desvio de septo só representa problemas quando atrapalha a respiração. Em alguns casos, o tratamento nem exige a realização de cirurgia.

De acordo com a otorrinolaringologista Débora Bunzen, o procedimento é bastante seguro.

“É uma cirurgia simples, praticamente indolor e que qualquer pessoa pode fazer. A principal complicação é um pouco de sangramento após o procedimento, mas não é nada sério. É uma cirurgia bem tranquila, inclusive chamada de Day Clinic, porque o paciente se opera pela manhã e tem alta no mesmo dia, só fica em observação durante algumas horas”, finaliza Débora Bunzen, do Hospital Santa Luzia.
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SOBRE O EDITOR
Márcio Didier

Márcio Didier é jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco, com passagens pelo Jornal do Comércio, Blog da Folha e assessoria de comunicação

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